Renê Márcio Carneiro/PMC
Trabalhador rural faleceu vítima de H3N2
Nesta quinta-feira (11), a Secretaria Estadual de Saúde divulgou boletim epidemiológico de influenza, considerando a primeira morte por gripe no Estado.Um trabalhador rural, de 43 anos, morreu no dia 26 de janeiro em Corumbá. Conforme o boletim, o trabalhador morreu com H3N2, tipo de influenza sazonal. Este é o primeiro caso confirmado no Estado. Dados preliminares de 2019, apontam que entre 1° de janeiro e 09 de abril, foram registrados 206 casos de gripe.
Desde o dia 08 de Janeiro, o trabalhador rural apresentava os sintomas da gripe, porém foi internado na Santa Casa de Corumbá duas semanas depois, no dia 23. Além dele, outros três trabalhadores foram internados, pois apresentavam suspeitas de influenza, hantavirose, leptospirose ou febre maculosa.
O secretário Municipal de Saúde de Corumbá, Rogério Leite, declara que, apesar de ser contabilizado como a primeira morte por gripe no boletim, o trabalhador foi diagnosticado com leptospirose. “Os trabalhadores rurais que chegaram daquela fazenda tinham baixa imunidade, a água que eles consumiam para fazer a hidratação estava contaminada. A vítima foi diagnosticada com leptospirose que baixa a imunidade de quem está doente e qualquer reação gripal pode complicar. O que deu foi a H3N2, mas ele foi compilado pela leptospirose”, afirma.
Ainda conforme o secretário, a influenza H3N2 não é tão agressiva quanto a H1N1. “A H3N2 é um tipo de influenza que causa a maioria das gripes comuns. Este tipo de influenza não é tão agressivo quanto H1N1, mas pode levar a óbito a pessoa que está com baixa imunidade, como idosos, crianças, que estão com a imunidade comprometida", conclui.