Campo Grande Terça-feira, 16 de Abril de 2024


Rural Sexta-feira, 04 de Junho de 2021, 15:39 - A | A

Sexta-feira, 04 de Junho de 2021, 15h:39 - A | A

Investimento

Parceria entre órgãos responsáveis pode impulsionar a agricultura familiar na Capital

Com projetos como Hortas Urbanas, Renda no Pasto dentre outros

Laryssa Maier
Capital News

Divulgação/PMCG

Parceria entre órgãos responsáveis pode impulsionar a agricultura familiar na Capital

 

Atualmente existe um termo de cooperação entre a Sedesc e a Agraer que estabelece critérios de apoio do órgão estadual a projetos como Hortas Urbanas, Renda no Pasto e proteção das bacias hidrográficas do município. “Conversamos na Sedesc sobre uma grande parceria que é um sonho da Agraer para unir as forças entre Ceasa, Prefeitura e Agraer, visando garantir melhores condições para o produtor da agricultura familiar, levando seus produtos para dentro da Ceasa, melhorando também a questão da comercialização”, afirmou André Borges.

 

O secretário da Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e de Ciência e Tecnologia) Rodrigo Terra, se reuniu com o Diretor-Presidente da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), André Nogueira Borges, e o diretor-presidente da Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul), Daniel Mamédio do Nascimento, com o intuito de ampliar a parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado e garantir a implantação de projetos que beneficiem a agricultura familiar do município de Campo Grande.

 

“Todo projeto público que venha agregar benefícios à vida dos campo-grandenses a Sedesc apoia, principalmente no que se refere a levar alimentos saudáveis para a mesa da população”, disse o secretário Rodrigo Terra. Campo Grande tem hoje 24 comunidades rurais com cerca de 1200 produtores, que já recebem apoio da Sedesc com insumos, equipamentos e treinamentos técnicos.

 

De acordo com a assessoria, há na Ceasa uma área denominada CECAF (Centro de Comercialização da Agricultura Familiar), mas a participação desse setor nas atividades da Ceasa ainda é insípida, porque além da qualidade é necessário que sejam cumpridos outros dois itens como regularidade e quantidade, conforme comentou André.  “Podemos incentivar a criação de um projeto nesse setor que atenda aos anseios de, pelo menos, 20 famílias da agricultura familiar, fomentando uma produção regularizada e com a necessária quantidade para atender as necessidades para melhorar a comercialização”, completou o diretor-presidente da Agraer.

 

A Ceasa é responsável por movimentar, em média, mais de 15.000 toneladas/mês de produtos da hortifruticultura, gerando 1800 empregos diretos através de 66 empresas. De janeiro a maio foram comercializados R$ 189 milhões e o movimento diário é de 5 mil pessoas no interior dos 100 mil m² de área. “No entanto, 85% do volume comercializado na Ceasa são produtos de fora do Estado; apenas 15% são produzidos em MS”, explica Daniel Mamédio. E desses 15%, apenas 23% são produzidos em Campo Grande, cerca de 518 toneladas/mês.

 

Já está previsto que técnicos da Sedesc e da Agraer deverão elaborar um estudo para aproveitamento das instalações do Centro de Pesquisa e Capacitação da Agraer – CEPAER, unidade de Campo Grande, localizada ao lado do Detran. A ideia é utilizar laboratórios e estufas desse órgão para produção de mudas de qualidade que serão distribuídas aos pequenos e médios produtores locais.

 

Comente esta notícia


Colunistas LEIA MAIS