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Polícia Quarta-feira, 16 de Outubro de 2019, 08:09 - A | A

Quarta-feira, 16 de Outubro de 2019, 08h:09 - A | A

Investigação

Triplo homicídio teria sido motivado por “zombaria”

Mortes aconteceram no último domingo na fazenda Coqueiro

Elaine Silva
Capital News

 

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Triplo homicídio teria sido motivado por “zombaria”

Autor do triplo homicídio foi preso na última terça-feira

Laudinir da Silva Penaz, de 34 anos, vulgo "Corumbá", foi preso na última terça-feira (15), acusado de matar a tiros Pedro Carlos Aquino, 45 anos; Jocemar Gonçalves dos Santos, de 36 anos e João Estevão Cáceres, de 50 anos e ferido Vinícius Schumacher de Lima, de 27 anos, baleado na lateral esquerda da boca. O crime aconteceu no último domingo (13) na fazenda Coqueiro, em Corumbá. 

 

O acusado foi preso na região do Jacadigo, numa área conhecida como Carmen de La Fronteira, na divisa com a Bolívia. Laudinir confessou o crime  e no momento da prisão, autor tentou fugir, mas acabou se entregando. Com o acusado estava outro homem, não identificado, que não teria indícios da participação dele nos homicídios, mas na comercialização da arma utilizada por Laudinir. 

 

Laudinir disse estar "arrependido" pelo o que fez e também negou ter roubado qualquer quantia em dinheiro, já que a principal linha de investigação apontava que o motivo do crime seria latrocínio (roubo seguido de morte), pois conforme as informações, as vítimas haviam recebido R$ 2 mil na última sexta-feira pelos serviços prestados na fazenda.

 

“Eu atirei neles porque disseram que eu não era homem e que corumbaense não tinha coragem de atirar. Foi aí que resolvi atirar neles. Depois disso, fugi com o carro e abandonei perto do lixão e fui para o local onde me prenderam, mas eu não queimei nenhum carro e nem roubei nenhum dinheiro”, afirmou Laudinir, para o site Diário Corumbaense. Mas, as investigações apontam que ele incendiou o veículo e provavelmente pegou o dinheiro das vítimas.

 

O Fiat Strada/1999, placas AIO-2216, de Guia Lopes da Laguna, foi encontrado em chamas em uma mata, localizada na rua Ceará entre a Vinte e Um de Setembro (trecho anel viário) e Edu Rocha, parte alta da cidade, na noite de domingo. Em relação ao tiro disparado contra o único sobrevivente, Laudinir declarou: “atirei nele para não deixar vestígios. Ele estava no local e viu o que tinha acontecido”. Nenhuma arma foi encontrada durante a prisão do acusado.

 

 

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