Divulgação/SES
Testes
Neste ano de 2020 a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) irá intensificar seus esforços na elaboração de uma cartilha de orientação para as mulheres trans da capital. A atenção está voltada para esse público, por ser um dos mais vulneráveis.
Por conta da pandemia, as ações de testagem em massa, como acontecia em anos anteriores, não serão feitas, contudo é possível encontrar o teste rápido para diagnóstico de HIV em todas as unidades básicas e de saúde da família. O tratamento também pode ser feito em alguns desses pontos de testagem.
De acordo com a assessoria, a cartilha a ser elaborada contará com o apoio de representantes do núcleo, com o objetivo de tentar abranger a necessidade do maior número de mulheres trans possível. “Temos mulheres com uma idade mais avançada, outras que fizeram 18 anos agora, temos com um nível de escolaridade maior e uma delas inclusive sabe somente assinar o próprio nome. Nosso objetivo é formar um grupo mais heterogêneo possível para que possamos entender a necessidade de todas elas”, explica a coordenadora do programa de HIV da Sesau, Gabriela Alves.
Quando expostas às necessidades dessas mulheres, a secretaria, juntamente com demais forças do poder público, mostrará os serviços que já existem e estão disponíveis para o público. Atualmente, a média de paciente com HIV é de 0,4% da população, contudo, quando observado somente o universo das mulheres transexuais, essa média salta para 33% dessa população. O objetivo é que a cartilha esteja concluída até o dia 29 de janeiro, que é o dia nacional da visibilidade trans.