Quinta-feira, 25 de Abril de 2024


Economia Segunda-feira, 28 de Fevereiro de 2022, 13:43 - A | A

Segunda-feira, 28 de Fevereiro de 2022, 13h:43 - A | A

Articulação

Semagro e Fiems tentam resolver impasse em porto de Corumbá

Devido a uma operação padrão, muitos produtos estão paralisados no pátio da porto esperando liberação

Flávio Veras
Capital News

Fiems/Divulgação

Semagro e Fiems tentam resolver impasse em porto de Corumbá

Presidente da Fiems, Sérgio Longen, ministra Tereza Cristina e o secretário Jaime Verruck

Uma articulação entre o setor industrial e o Governo do Estado tenta viabilizar o fim da operação padrão decretada por auditores fiscais da Receita Federal, no Porto Seco de Corumbá. 

 

Segundo a Fiems, o presidente da entidade, Sérgio Longen, e o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, apresentaram a demanda do setor produtivo à ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

 

Centenas de caminhões estavam parados na fronteira entre o Brasil e a Bolívia, aguardando a liberação de cargas devido à operação padrão dos funcionários da Receita. 

 

Ainda de acordo com o Fiems, Longen esteve em Brasília na última terça-feira (22) e levou a solicitação à ministra. Já na última sexta-feira (25), Tereza Cristina anunciou que manteve contatos com a Receita Federal para conseguir regularizar a situação.

 

"Atendendo à demanda de Corumbá, dos caminhões na fronteira, conversei com o secretário especial da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes, e ele prontamente nos atendeu, colocando o posto em prioridade. Segundo informação que tive hoje, metade dos caminhões já tinha passado a fronteira, e até o final do dia de hoje ou amanhã pela manhã, todo o problema estaria resolvido. Missão dada é missão cumprida", disse Tereza Cristina.

 

Entenda

O porto seco é administrado pela Armazéns Gerais Alfandegados de Mato Grosso do Sul (Agesa). Auditores fiscais da Receita Federal estão há praticamente um mês em operação padrão, o que tem provocado filas de veículos de carga na região de fronteira. 

 

Só na Agesa, o principal corredor de comércio exterior do Brasil com a Bolívia, passam diariamente cerca de 200 carretas. Segundo a Semagro, a intervenção da ministra já permitiu a liberação dos caminhões de combustível, que eram em torno de 180. 

 

"O próximo passo é a ampliação do chamado Canal Verde. O grande problema hoje é o volume que nós temos no Canal Vermelho, mas acho que ela já fez essa intervenção, e a expectativa é que agora nos próximos dias se regularize esse fluxo”, completou Verruck.

Comente esta notícia