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Cotidiano Quinta-feira, 06 de Fevereiro de 2020, 09:43 - A | A

Quinta-feira, 06 de Fevereiro de 2020, 09h:43 - A | A

Rompimento de Barragem

Barragem da Vale em Corumbá terá testes de sirene

Medida é considerada preventiva

Norton Soares
Capital News

Edemir Rodrigues/ MSGOV

rompimento de barragem

Barragem Gregório foi vistoriada em 2019 pelos órgãos reguladores e Ministerio Público Federal

Barragem do Gregório passará por testes de sistema de sirene mensais a partir deste ano, a empresa Vale é proprietária do local. Na Mina Santa Cruz, em Corumbá, a medida é considerada preventiva, para a barragem que caso ceda, pode causar danos altos.

O objetivo é conferir a eficiência do sistema, para que esteja funcionando caso um acidente ocorra. Deve ser tocada uma música instrumental com volume baixo, durante cinco minutos, para que não confunda os moradores caso o alarme real seja acionado. A solicitação foi feita por meio do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM).

Em nota, a Vale afirma que “É preciso esclarecer que o procedimento se limita a testar os equipamentos, não sendo necessário o deslocamento da população para os pontos de encontro. Os moradores da comunidade devem continuar sua rotina de atividades normalmente”.

Sílvio de Andrade/ MSGOV

rompimento de barragem

Medidas de seguranças em caso de acidente foram aprovadas na simulação de agosto de 2019

A Barragem Gregório é uma das mais antigas, com 28 anos em operação em Corumbá, fica cerca de 40 km do centro urbano. Atualmente ela opera com dois milhões de metros cúbicos de rejeitos.

A estimativa é que a lama pode correr 12,7 km até a BR-262 se ceder, percorrendo 1h10m. Parando em um desnível de 630m entre a Morraria do Urucum e o Pantanal do Jacadigo.

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