Sábado, 18 de Maio de 2024


Corumbá Quinta-feira, 31 de Julho de 2014, 09:11 - A | A

Quinta-feira, 31 de Julho de 2014, 09h:11 - A | A

Vetria vai pagar US$ 500 mil por arrendamento de mina da MMX em Corumbá

Rodolfo César - Especial para Capital News (capitalnews.com.br)

A Vetria Mineração vai ampliar seu campo de exploração do minério de ferro em Corumbá. A empresa acertou contrato de arrendamento de três anos com a MMX, empresa de Eike Batista, que possui uma mina na cidade pantaneira com capacidade de produção de 2 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.

De acordo com informações divulgadas pelo site O Globo, o contrato de arrendamento foi fechado nesta terça-feira e a Vetria vai pagar US$ 500 mil anuais à MMX. Além da mina, o acordo contempla requerimentos e concessão de lavra, requerimentos e alvarás de pesquisa correspondentes a uma área de mais de 100 mil m², além de estoque de minério de ferro já lavrado.

Em meio às conversas, a MMX aceitou acordo de possivelmente vender sua subsidiária de Corumbá depois dos três anos de arrendamento. O valor pago pelo arrendamento seria abatido na futura negociação.

Agora falta a liberação do arrolamento fiscal que recai sobre as ações de emissão da MMX Corumbá para fins de venda do ativo. A operação também precisa ser aprovada por órgãos do governo. A Vetria tem expectativa de começar a trabalhar na mina somente em 2015.

A Vetria foi constituída em 2012 e atua no campo de beneficiamento, transporte, comercialização e exportação de minério de ferro. A empresa é controlada pela ALL e Triunfo em conjunto com a Vetria Participações.

A assessoria de imprensa da Vetria, em São Paulo, foi procurada para informar quando a mineração pretende iniciar a exploração e se deve ampliar seu efetivo de trabalho, mas não retornou o contato da reportagem.

A MMX entrou em crise com a desvalorização de ativos de várias empresas comandadas por Eike Batista. O seu principal ativo fica em Itaguaí (RJ) e já foi parcialmente vendido ano passado para um consórcio internacional formado pelo fundo árabe Mubadala e pela holandesa Trafigura. Eike Batista enfrenta várias brigas com a Receita Federal para conseguir vender ações de outros ativos.

 

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