Enfermeiros, médicos e auxiliares que atuam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de Corumbá, participaram na manhã desta sexta-feira de uma simulação de atendimento de emergência, como parte de treinamento da equipe de profissionais que atuam no local. De acordo com a Secretária de Saúde Dinaci Ranzi que acompanhou o procedimento, a simulação foi realizada de surpresa para avaliar e aperfeiçoar o atendimento que é oferecido pelos profissionais que atuam na unidade.
“A realização de uma simulação como esta é importante para dar sequência ao processo de capacitação e qualificação dos funcionários e para que todos estejam prontos para corresponder aos protocolos exigidos pelo ministério da saúde que englobam o tempo de resposta e atendimento dentro de uma unidade de urgência e emergência como a UPA. Vale lembrar que os servidores que atuam na unidade foram recentemente contratados e embora a unidade seja totalmente preparada e equipada para este tipo de atendimento, estamos atentos quanto ao treinamento permanente das equipes”, disse a secretária.
Simulação
O atendimento realizado foi quanto ao atendimento de um funcionário de uma mineradora que atua na região, e teria sido encontrado caído no canteiro de obras da empresa. Uma ambulância realizou o transporte do suposto paciente até a unidade e foi acompanhado pelo médico responsável pelos primeiros socorros e entregue aos servidores que atuam na UPA. O paciente chega em estado grave e é encaminhado aos médicos, enfermeiros e auxiliares que analisam os procedimentos que devem ser adotados para resguardar a saúde do paciente.
Atendimento
A secretária de saúde ressaltou a importância da unidade que em pouco mais de dois meses de atuação já teria reduzido em 25% o número de acolhimentosrealizados no pronto-socorro central. Com uma média de 80 pacientes sendo recebidos ao dia, a UPA operaatualmente com 62 funcionários entre eles 2 médicos por plantão. “Hoje podemos já observar nos relatórios preliminares que, a criação da UPA na parte alta, desafogou consideravelmente os atendimentos que antes eram realizados apenas na unidade central. Agora em uma segunda etapa, e já de posse de um relatório mais completo, vamos iniciar um trabalho de conscientização e orientação da população que utilizam os serviços de atendimento aqui sobre os casos que poderiam ser tratados diretamente nas Unidades de Saúde da Família dispostos nos bairros e assim segmentar de maneira mais eficiente os atendimentos que poderiam ser realizados nos bairros”, concluiu a secretária, revelando que 30% dos pacientes que procuraram a unidade nestes primeiros meses poderiam ter sido atendidos nas unidades de saúde da família.