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Corumbá Quinta-feira, 02 de Abril de 2015, 15:16 - A | A

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Corumbá

Município descarta possibilidade de Leishmaniose como causa da morte de paciente em Corumbá

A declaração contraria o laudo médico relatado no atestado de óbito que determinou falência Múltipla dos órgãos em decorrência de Leishmaniose

Erick Silva
De Corumbá para o Capital News

Após ter sido considerada a causa da morte de uma paciente de aproximadamente 45 anos no último final de semana em Corumbá, a Prefeitura Municipal através de sua assessoria de imprensa descartou a hipótese, alegando ter sido negativo o resultado do exame realizado na paciente. A declaração contraria o laudo médico relatado no atestado de óbito que determinou falência Múltipla dos órgãos em decorrência de Leishmaniose, como sendo o motivo que levou a paciente à morte.

 

Segundo informou a Assessoria de Comunicação da Prefeitura a mulher estava sob a suspeita da patologia e como medida preventiva foi iniciado o tratamento antes mesmo dos resultados dos exames. Porém, o teste atentou como negativo e a mulher teria vindo a óbito em decorrência de complicações por outras doenças.

 

Há oito meses a mulher já havia sido diagnosticada com tuberculose e possuía outras complicações clinicas. Na última semana após ter se agravado seu quadro de saúde ela foi internada mas não resistiu e faleceu no ultimo Domingo (29). Ela era moradora do bairro Popular Nova e segundo informações da Secretária de Saúde Dinaci Ranzi, assim que comunicado o caso de suspeita da Leishmaniose, foram adotados os procedimentos preconizados pelo Ministério da Saúde na área.

Prevenção
Conforme informou a secretária, o município tem realizado periodicamente o controle das doenças endêmicas que constantemente tem sido registrada com maior frequência. “A Secretaria de Saúde tem priorizado o trabalho Inter setorial em conjunto com as demais secretarias no sentido de prevenir o surgimento dessas doenças, que muito tem relação com o acumulo de lixo e entulhos encontrados em diversos pontos da cidade. Não é apenas a presença de animais, mas principalmente a insistência em acumular móveis velhos, garrafas, propiciar locais úmidos e escuros que servem como abrigo para o mosquito transmissor da leishmaniose e também da dengue”, disse.


Segundo Dinaci, desde o início da atual gestão o município vem recebendo campanhas de prevenção e combate à Dengue além de orientação à população no sentido de evitarem o acúmulo de resíduos que possam contribuir para a proliferação de doenças.

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