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Corumbá Quarta-feira, 13 de Maio de 2015, 16:53 - A | A

Quarta-feira, 13 de Maio de 2015, 16h:53 - A | A

Dengue

Índice de infestação do Aedes aegypti sobe para 3,67% em Corumbá

Resultado ficou 1,23 acima do último levantamento realizado pela secretaria municipal de saúde

Erik Silva
De Corumbá para o Capital News

Kleverton Velasques

Índice de infestação do Aedes aegypti sobe para 3,67% em Corumbá

 

Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) apontou uma incidência de infestação do mosquito transmissor da dengue e da chikungunya de 3,67% em Corumbá. O trabalho foi desenvolvido entre os dias 04 e 06 de maio.

 

O resultado foi acima dos dois primeiros ciclos do ano que ficaram com 2,4% em marco, e 1,8% em janeiro, e as equipes de agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses já está intensificando as ações no sentido de eliminar os focos das duas doenças.

Por bairro as maiores incidências foram registradas no Jardim dos Estados com 8,64; Guarani com 8,33; Nova Corumbá com 8,20; Popular Velha com 7,25; Centro América com 6,98;  Cristo Redentor com 6,71; Maria Leite com 5,30; Guató com 3,60; Aeroporto com  2,44; Centro I (entre Edu Rocha e Antônio Maria Coelho) com 2,31; Popular Nova com 1,59; Universitário com 1,35, e Centro II (entre Antônio Maria Coelho e Albuquerque) com 0,60%.

Os bairros Arthur Marinho, Cervejaria, Dom Bosco, Generoso, Beira Rio, Industrial, Previsul e Nossa Senhora de Fátima não registraram incidência do mosquito.

Mais uma vez os principais responsáveis pelo alto índice de infestação na área urbana de Corumbá foram os depósitos de armazenamento de água em nível de solo, com 65,00%, seguido dos pequenos depósitos móveis (vasos e pratos de plantas, frascos com plantas, bebedouros de animais, entre outros), com 23,23, e do lixo (recipientes plásticos, latas), sucatas e entulhos, com 6,67%.

Para se ter uma ideia, nos bairros Universitário, Aeroporto, Guarani e Popular Nova, os depósitos de água em nível de solo foram responsáveis por 100% do índice de infestação. No Cristo foi de 90,91%, e na Nova Corumbá, 90,00%. Já na área central, o principal a maior parte dos focos foi encontrado nos pequenos depósitos móveis (100% no Centro 2 e 60% no Centro).

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