Um “serviço” mal sucedido, além um prejuízo no valor de R$ 2 mil, levará o infrator para a cadeia, onde poderá ficar por um longo tempo.
Esse é o resumo da história de um “puxador” de carro que, de acordo com o boletim da Policia de Operações de Fronteira (DOF), acabou “caindo” no posto fiscal do Lampião Aceso, na BR-262, na entrada para a cidade de Corumbá.
O “puxador” de veículo, cujo nome não foi divulgado, tem 39 anos e foi abordado pelos policiais no lugar acima mencionado.
Na ocasião, ele dirigia a caminhonete Hilux, com placas de Simões Filho, interior da Bahia.
Ao ser abordado pelos policiais, o mesmo demonstrou muito nervosismo e caiu em várias contradições.
Depois de tantas perguntas, o “puxador” resolveu abrir o jogo e confessar o que de fato ele fazia na Cidade Branca, onde pretendia entrar com o carro.
Segundo o “puxador” ele foi contratado por um homem com a alcunha de “Gringo”. O contrato rezava que ele deveria trazer o veículo de Jundiaí, interior de São Paulo e pelos préstimos prestados, receberia a importância de R$ 2 mil.
Com a confissão feita, os policiais decidiram vistoria o veículo e logo notaram as adulterações nos números do chassi, no motor e no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV).
De posse dos dados do CRLV, a equipe conseguiu contato com o proprietário, em Simões Filho e este confirmou que o veículo lhe pertencia a para justificar tal afirmação, enviou fotos do carro na garagem da casa dele e a nota fiscal de compra. Com a checagem, os policiais chegaram à conclusão que a caminhonete era clonada.
Diante dos fatos, o “puxador” recebeu voz de prisão por receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. A caminhonete e o motorista foram levados para a Delegacia de Polícia Civil em Corumbá para o prosseguimento das investigações.