A Polícia Militar Ambiental e a Marinha do Brasil realizaram uma operação de fiscalização. A ação durou 10 dias, com a proposta de prevenir os crimes ambientais no Pantanal, especialmente na região de fronteira Brasil-Paraguai-Bolívia. A Marinha também realizou fiscalização relativa à navegação. A operação começou na segunda-feira (15) e terminou na madrugada desta quinta-feira (25).
A operação contou com a participação de 30 homens da Marinha, entre eles um Coronel Médico e cinco Policiais Militares Ambientais de Campo Grande e Corumbá. Foi utilizada a embarcação de grande porte, o navio Potengi, lanchas Marajó e pequenas embarcações.
Foram fiscalizadas a baía do Tamendo, baía Gaiva, Corixos: Tarumã, Moquém, do Felipe, do Benega e toda a região do Acurizal e Amolar. Embarcações brasileiras e paraguaias foram abordadas, bem como pequenas embarcações de turistas que praticavam a pesca na modalidade pesque-solte, que está liberada no leito do rio Paraguai.
Na região do Acurizal foi preso um pescador que estava em um barco e havia capturado 85 quilos de pescado em período de piracema no rio Paraguai. Foram apreendidos um barco, um motor de popa e o pescado. O infrator, de 28 anos, residente em Ladário foi autuado administrativamente e multado em R$ 2.460,00. Além disso responderá por crime ambiental de pesca predatória. A pena é de um a três anos de detenção.
A Marinha e a PMA encontraram 10 pessoas que estava há seis meses sem energia, em razão de problema em um motor, próximo a Corumbá. Uma mulher usava remédios, que precisavam de refrigeração e tinha que se movimentar em um trator a uma fazenda vizinha a aproximadamente de 8 km, nos horários de tomar o medicamento. Mecânicos da Marinha e PMA arrumaram o moto-gerador e a fazenda voltou a ser atendida com energia.