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Sexta-feira, 04 de Maio de 2018, 16h:18

Travessia de balsa no Pantanal é interrompida

Volume de água do rio Paraguai transbordou e inundou trechos da MS-228

Esthéfanie Vila Maior
Capital News

Edemir Rodrigues

Travessia de balsa no Pantanal é interrompida

Agesul interdita serviço de travessia de balsa no rio Paraguai, no distrito de Porto da Manga

O serviço de travessia de balsa no rio Paraguai, no distrito de Porto da Manga, em Corumbá, foi interrompido pela Agência Estadual de Gestão e Empreendimento (Agesul). Devido a cheia no Pantanal, o volume de água do rio transbordou e transpôs trechos do acesso pela MS-228, que está parcialmente interditada.

 

O diretor-executivo da Agesul em Corumbá, Luiz Mário Anache, alerta que “na MS-228, no trecho entre o Morro Grande e o Porto da Manga (sentido Oeste-Leste), há determinados percursos com água sobre a pista, nada impossível de ser vencido”.

 

A rodovia estadual, que teve o tráfego interrompido no fim da tarde de quinta-feira (03), corta o Pantanal até o município de Rio Negro, numa extensão de 280 quilômetros.

 

O volume de água chega a um metro de altura sobre a rodovia entre o Porto da manga e a Curva do Leque, de acordo com Anache. “Considerando a existência de 13 vazantes em madeira, resolvemos interditar o tráfego de veículos na localidade, uma vez que, o Estado, primeiramente, visa a prevenção de acidentes”, explicou.

 

Segundo o diretor-executivo, é comum esse volume de água provocar buracos na pista e arrastar cabeceiras das pontes de vazante. Os danos, muitas vezes, são imperceptíveis aos condutores de veículos.

 

Desvio 

O acesso à Curva do Leque e ao Pantanal da Nhecolândia, a partir de Corumbá, deverá ser feito pela BR-262 e MS-184, aumentando a distância em 120 km.

 

Cheia

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a previsão é que o nível do rio Paraguai, no pico da cheia, fique entre 5 e 5,5 metros. O volume de água esperado está dentro dos padrões para o período na região pantaneira.

 

A projeção foi feita pelo pesquisador da Embrapa Pantanal, Carlos Padovani, no mais recente boletim de atualização.