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Economia Segunda-feira, 22 de Fevereiro de 2016, 14:08 - A | A

Segunda-feira, 22 de Fevereiro de 2016, 14h:08 - A | A

Em baixa

Produção de minério de ferro em Corumbá teve queda de 25% em 2015

A tímida produção na reserva de Urucum contrasta com um crescimento de 4,3% na produção geral da Vale do Rio Doce

Gilmar Lisboa
Capital News

A produção de minério de ferro na mineração de Urucum, em Corumbá, teve uma queda de 25% no ano passado, caindo para 2,8 milhões de toneladas. Os números foram apresentados recentemente pela Vale do Rio Doce, que controla a extração de minério no município.

Diário Corumbaense

Produção de minério de ferro em Corumbá teve queda de 25% em 2015

Urucum é atualmente uma das reservas menos rentáveis da Vale


Atualmente, Urucum é considerada uma das reservas menos rentáveis da Vale.


A tímida produção na reserva de Corumbá contrasta com um crescimento de 4,3% em 2015 na produção geral da Vale do Rio Doce, na comparação com o ano anterior.

 

No período, a Vale alcançou o recorde de 345,9 milhões de toneladas produzidas no país, informou a empresa.


O volume, segundo o jornal Folha de S. Paulo, inclui a compra de minério de ferro de terceiros e exclui a produção da Samarco (joint venture com a BHP Billiton). Neste último caso, a Vale tem direito sobre 50% do que é produzido pela companhia.


Com o rompimento da barragem de Mariana (MG) em novembro passado, a Samarco produziu 3,5% menos em 2015. Foram 12,7 milhões de toneladas produzidas (considerando a parcela da Vale), informou o relatório da Vale.


Mesmo somando-se o desempenho da Samarco —cálculo que a mineradora não costuma adotar no relatório de produção—, o resultado teria sido de crescimento da produção da Vale em 2015, relata o jornal.


PREÇOS
A Folha ressalta que o aumento da produção da Vale ocorre num momento em que os preços do minério de ferro estão em baixa no mercado internacional, resultado do excesso de oferta do produto e desaceleração da economia chinesa.


Para enfrentar a crise, a Vale tem focado sua produção em minas mais rentáveis, como a de Carajás, no Pará. A principal mina da companhia produziu 8,3% a mais. Foram 129,5 milhões de toneladas, um recorde, de acordo com o jornal.

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