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Cotidiano Sexta-feira, 15 de Fevereiro de 2019, 13:13 - A | A

Sexta-feira, 15 de Fevereiro de 2019, 13h:13 - A | A

Prisão Domiciliar

Vereadora de Ladário tem prisão domiciliar autorizada

Lilia Silva (MDB) foi presa acusada de “Mensalinho”, juntamente com prefeito afastado de Ladário, Carlos Ruso, o ex-secretário de Educação e mais seis vereadores.

Flavia Andrade
Capital News

Douglas Assad Arruda/Pérola News

Vereadora de Ladário tem prisão domiciliar autorizada

Lilia Silva (MDB) foi presa acusada de “Mensalinho”, juntamente com prefeito afastado de Ladário, Carlos Ruso, o ex-secretário de Educação e mais seis vereadores.

 

Nesta quinta-feira (14), o ministro Ribeiro Dantas, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), reconsiderou a decisão que concedeu a liberdade a vereadora Lilia Maria Villalva de Moraes Silva (MDB), de Ladário, determinando que, a parlamentar fique em prisão domiciliar. Ela foi presa juntamente com o prefeito afastado Carlos Anibal Ruso (PSDB), o ex-secretário de Educação, Helder Paes Botelho e mais seis vereadores da cidade no dia 26 de novembro do ano passado, todos acusados de “Mensalinho”. 

 

Conforme à liminar deferida, o alvará de soltura determina: I) deverá permanecer em sua residência no bairro Santo Antônio, em Ladário, durante todo o curso deste procedimento judicial, só podendo dela ausentar-se com autorização do juízo que fiscalizará a custódia domiciliar; ; II) estará obrigada a mensalmente informar seu endereço residencial ao juízo que acompanhará a presente medida; encaminhe-se carta de ordem à Vara Criminal da Comarca de Corumbá (instruindo-a com cópia dos documentos de p. 01-10 e 36-40 dos autos n. 1414836-56.2018, bem como com cópia da r. decisão de p. 1697-1699), para o acompanhamento da prisão domiciliar.

 

A prisão dos envolvidos ocorreu em novembro do ano passado, durante operação deflagrada pela Gaeco. Comprovando a existência de pagamentos feitos pelo prefeito Ruso, aos vereadores acusados na operação em esquema popularmente conhecido como “mensalinho'". Foi o que informou à época o procurador-geral de Justiça, Paulo Passos, que esteve no município acompanhando as investigações. Os valores pagos chegavam entre R$ 1,5 mil até R$ 3,5 mil.

 

Entre os presos, além do prefeito afastado Carlos Ruso e o ex-secretário de Educação Helder Botelho, seguem presos Vagner Gonçalves, Agnaldo dos Santos Silva Junior, André Franco Caffaro, Augusto de Campos, Paulo Rogério Feliciano Barbosa e Osvalmir Nunes da Silva.

 

Por causa das prisões, que atingiram mais da metade do Legislativo ladarense, foi necessário convocar os suplentes para que a Câmara continuasse a trabalhar.

 

No caso da prisão do prefeito, o vice, Pastor Iranil Soares (PSDB), assumiu a administração de Ladário. Estão tramitando na Câmara Municipal três processos de cassação dos mandatos de Ruso e dos sete vereadores acusados.

 

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