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Cotidiano Segunda-feira, 10 de Agosto de 2015, 10:37 - A | A

Segunda-feira, 10 de Agosto de 2015, 10h:37 - A | A

paralisação

Prefeitura de Corumbá não adere a paralisação e expediente será normal nesta segunda-feira

Duarte afirma que paralisação prejudicaria ainda mais o contribuinte

Melissa Schmidt
Capital News

A prefeitura de Corumbá confirmou que não irá suspender suas atividades e serviços como apoio ao movimento de paralisação de diversas prefeituras no estado em protesto a falta de repasses do Governo Federal. A informação foi confirmada pelo próprio prefeito Paulo Duarte na última sexta-feira (8), durante o lançamento do “Extreminho”, jogos que serão disputados por alunos da rede municipal de ensino durante a realização do Jogos de Aventura do Pantanal Extremo.

 

Em conversa informal com a imprensa, o prefeito revelou que a paralisação nos serviços à população, puniria ainda mais o contribuinte. “Algumas pessoas me questionam como é que em tempos de crise temos conseguido fazer lançamento de obras, somos uma das poucas prefeituras que mantemos os pagamentos dos servidores em dia, não existe fórmula mágica em tempos de crise é preciso ter muita criatividade e um controle rígido de nossas despesas, cortando gastos desnecessários”, afirmou.


Paralisação
As prefeituras de Mato Grosso do Sul amanhecem com as portas fechadas nesta segunda-feira em protesto contra a crise financeira agravada com os cortes fiscais feitos pela presidente Dilma Rousseff.


Com o contingenciamento no Orçamento da União, que passou de R$ 69,9 bilhões para R$ 79,4bilhões depois que o Ministério do Planejamento anunciou mais R$ 8,6 bilhões na semana passada, as prefeituras do Estado devem ficar sem receber os cerca de R$ 140 milhões dos chamados restos a pagar.


Segundo o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), prefeito de Nova Alvorada do Sul, Juvenal Neto (PSDB), os valores são referentes aos exercícios financeiros de 2013 e 2014 como parte de emendas parlamentares que deixaram de ser repassados.


O problema é que vários prefeitos licitaram a obra, a Caixa Econômica Federal autorizou o seu início e o dinheiro não veio, piorando a situação das prefeituras que já operam no vermelho há vários anos devido à política econômica do governo federal.

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