Anderson Gallo/Diário Corumbaense
O vazamento do gás amônia que aconteceu em 8 de junho em uma fábrica de cervejas, no Porto Geral de Corumbá
O vazamento do gás amônia que aconteceu em 8 de junho em uma fábrica de cervejas, no Porto Geral de Corumbá, será investigado pelo Ministério Público Estadual. O órgão abriu um inquérito para avaliar os danos causados pelo vazamento do produto e que providências serão aplicadas ao dono do local, que está desativado desde o ínicio do ano.
Na publicação que autoriza a abertura do inquérito, a promotora Viviane Zuffo Vargas Amaral, que responde em substituição legal pela 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Corumbá, esclarece que a medida busca “compensar o dano ambiental perpetrado, bem como reparar o dano moral coletivo, ambos decorrentes do gás amônia”.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
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No dia do ocorrido, três viaturas do Corpo de Bombeiros de Corumbá foram acionadas e cerca de oito militares precisaram isolar a área para conter o alastramento do produto, que durante uma desmontagem do cilindro da fábrica, acabou sendo perfurado vazando a amônia. Os equiamentos seriam levados para a cidade de Toledo no Paraná.
Moradores da região precisaram ficar fora das suas casas por conta do odor forte do produto que chegou a causar tonturas e ardências nos olhos.
Amônia
Um produto químico perigoso, corrosivo para a pele, olhos, vias aéreas superiores e pulmões. Tem um cheiro característico e, é irritante quando inalada. O nariz é geralmente o primeiro a sentir os sintomas da exposição. Caso seja inalada, pode causar tosse, chiado no peito, falta de ar, asfixiar e queimar as vias aéreas superiores.