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Cotidiano Quarta-feira, 29 de Julho de 2015, 18:11 - A | A

Quarta-feira, 29 de Julho de 2015, 18h:11 - A | A

Operação Ágata 9

Jacques Wagner reforça Operação Ágata como maior envolvimento das Forças Armadas

Jaques Wagner ainda reforçou que Sistema de Monitoramento das Fronteiras é prioridade de segurança no governo

Erik Silva
De Corumbá para o Capital News

Erik Silva/Capital News

Em visita a região pantaneira Ministro da Justiça reforça que Operação Ágata é o momento de maior envolvimento das forças armadas

Ministro Jaques Wagner em desembarque nas instalações do 6º Distrito Naval em Ladário

Corumbá (MS)- Visitando pela primeira vez a região de fronteira no Pantanal de Corumbá e Ladário, o Ministro da Defesa Jaques Wagner que desembarcou na tarde desta quarta-feira (29), na Flotilha do Mato Grosso, baseado dentro do complexo do 6º Distrito Naval de Ladário, e falou sobre o desenvolvimento da Operação Ágata 9, a qual classificou o momento como a maior operação com coordenação de todas as forças armadas do Ministério da Defesa. Segundo afirmação feita pelo próprio ministro à imprensa, as atividades dos militares em toda extensão fronteiriça conferem não apenas a oportunidade de efetivar a presença do estado brasileiro dentro desta área, como também traz benefícios às regiões pela qual vem sendo desenvolvida.

 

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Como exemplo Jaques citou a aquisição da embarcação Almirante Lerveger adquirida pelo comando do 6º Distrito Naval para transporte de tropa. O controle das fronteiras para minimizar o tráfico de armas e drogas em território brasileiro foi a principal questão levantada durante a visita do atual Ministro da Defesa Jaques Wagner.

 “Acredito a Operação Ágata é o momento de maior envolvimento das três forças dentro do Ministério da Defesa, onde estamos monitorando praticamente 4100 quilômetros de nossas fronteiras, utilizando dentro dessas três forças um contingente aproximado de 10 mil soldados, fora o pessoal das demais agencias envolvidas, e é claro que muita coisa que nós fazemos durante a Ágata veio para ficar, um exemplo é este navio que acabados de desembarcar que ela foi pensada justamente para o transporte de profissionais da Marinha do Brasil em proteção das nossas fronteiras fluviais”, disse.

Erik Silva/Capital News

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Sisfron
Apesar de todo envolvimento das forças armadas brasileira em torno da Operação Ágata, o Ministro fez questão de enfatizar a efetivação da implantação do Sistema de Monitoramento de Fronteira (Sisfron). Porém, Jaques lembrou que a completa instalação do sistema até o seu funcionamento não é uma tarefa simples devido à grande extensão de faixas de fronteira que pertence ao país. “Uma coisa mais definitiva do que a Operação Ágata é o Sisfron que nós estamos desenvolvendo e faz parte do todo trabalho de proteção de fronteiras que fica à cargo institucionalmente do vice-presidente da república, e inclusive esteve em visita nesta região há poucos dias atrás, e não é uma coisa simples, pois temos uma fronteira longa que se divide entre fronteira seca e fronteira natural, são muitos quilômetros de fronteira, mas é claro que hoje nós contamos com tecnologia e queremos contar com ela para poder garantir a soberania do território e evidentemente poder combater tanto o tráfico de armas quanto o tráfico de drogas”, concluiu.

Cortes de orçamento
Quando questionado sobre investimentos que poderiam ser realizados na região de fronteira no Pantanal, Jaques foi cauteloso e preferiu não elencar quais seriam as ações que podem vir a ser desenvolvidas nesta faixa de território e classificou o momento como “uma fase difícil”. Apesar do momento de dificuldades o ministro se disse otimista e aposta em um momento melhor a partir de 2016.

 

“Eu prefiro não fazer apostas, nós estamos em um ano que todo mundo sabe que é difícil, estamos tendo contenção e corte orçamentários, acabamos de reduzir a meta do superávit primário justamente porque não teríamos mais R$58 bilhões de reais para honrar esses compromissos aí a presidenta preferiu a transparência e ficou claro que reduzimos para 0,15% o nosso superávit e ainda assim teremos que cortar do orçamento expedicionário cerca de R$ 8 bilhões de reais. Então este é um ano apertado, mas não tenho dúvidas que ele é assim para que a possamos vislumbrar dias de mais crescimento e desenvolvimento a partir do ano que vem, então eu diria que é mais certo da gente trabalhar com a hipótese de investimento para o ano que vem, mas não vamos abandonar esta batalha”, concluiu.

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